André Salata é um dos speakers confirmados na edição deste ano. Ele participará nos dias 9, 10 e 11. Confira o local e horário de cada painel, clicando AQUI!
Com a aproximação eminente do BRMC, novos talentos da cena possuem a chance de estar em contato com profissionais que já são referências em suas atividades. Um desses nomes é o do DJ/Produtor e engenheiro de áudio, Andre Salata.
A história de Andre se confunde com a de muitos profissionais que hoje em dia vivem de música – mais do que isso, transpiram ela 24 horas por dia.
“Fui estudar bateria aos 14 anos e isso durou até os 19 anos, de maneira intermitente. Tive banda com amigos de uma igreja que frequentei na adolescência e, ao mesmo tempo, na mesma igreja, aprendi a operar mesa de som analógica e seus periféricos. Aí já surgia o interesse por algo relacionado a engenharia de áudio”.
Esse tipo de amor incondicional não surge do nada, leva tempo para amadurecer, mas possui seus benefícios imensuráveis.
Hoje, Salata é reconhecido por seus DJ sets intensos e produções que figuram em selos do calibre de Get Physical e Noir Music, mas também pelo seu excelente legado nos trabalhos de estúdio. Nem sempre sua carreira foi conectada ao techno e isso foi muito importante para que ele se desenvolvesse com uma visão mais abrangente e inteligente em torno do assunto. Sobre sua época de imersão no DnB, Andre comenta:
“Com 16 anos me lembro que ia a um club em São Caetano do Sul chamado Columbia, que posteriormente passou a se chamar Atlanta. Usava RG falso e frequentava as festas aos sábados a noite. Lá tocava de tudo, desde Britney Spears, até É o Tchan, technos e, gloriosamente, o DJ sempre terminava com drum’n’bass, que era realmente o momento que valia a noite toda.”
“Ainda em 2007, quase em 2008, lembro que perguntei para o Ban se havia curso de Ableton Live na escola, em uma das ocasiões que fui lá treinar discotecagem. Ele respondeu assim: ‘não tem, mas seria legal se vc bolasse algo e viesse aqui dar aula'”.
“Foi um início muito difícil, porém maravilhoso. Fiquei por lá 8 anos e meio, onde pude participar da formação de 20 turmas do curso e fazer diversas amizades.”
“Meu contato com a Get Physical rolou no RMC edição de 2017, lá no Rio de Janeiro, num painel onde mostravam demos e alguns especialistas comentavam. Um desses caras era o Roland Leesker, dono da gravadora. Ele ficou apaixonado pela minha música e se dirigiu a mim, logo ao término do painel, pedindo todas as minhas demos.”
“Meu objetivo com o estúdio é poder seguir com minha carreira de produtor e minha carreira de engenheiro de áudio, trabalhando com co-produção, mix e master, deixando a parte do ensino como um segundo plano. Tem dado certo.”
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